Imagem de gettyimages.com
Nua, mas para o amor não cabe o pejo
Na minha a sua boca eu comprimia.
E, em frêmitos carnais, ela dizia:
– Mais abaixo, meu bem, quero o teu beijo!
Na inconsciência bruta do meu desejo
Fremente, a minha boca obedecia,
E os seus seios, tão rígidos mordia,
Fazendo-a arrepiar em doce arpejo.
Em suspiros de gozos infinitos
Disse-me ela, ainda quase em grito:
– Mais abaixo, meu bem! – num frenesi.
No seu ventre pousei a minha boca,
– Mais abaixo, meu bem! – disse ela, louca,
Moralistas, perdoai! Obedeci....
Olavo Bilac
Li este poema pela primeira vez neste blog e adorei. Embora este poema já mais não exista no blog por motivos técnicos, nunca me esqueci dele e decidi colocá-lo aqui. Simplesmente maravilhoso.
4 comments:
Este poema sente-se no corpo...
Beijos
Di
PS: Um dia destes envio-te um dos meus poemas... quem sabe não o publicas aqui :)
Concordo contigo, Diponcha...!!
Concordo.
Jinhos!
Muy Lindo tu blogs ... desde Argentita te felicito .. www.yovsmi.blogspot.com
Bonjour, grandespoemas.blogspot.com!
[url=http://cialistina.pun.pl/ ]Achat cialis en ligne[/url] [url=http://viagradysi.pun.pl/ ]Achat viagra [/url] [url=http://cialisorto.pun.pl/ ]Acheter du cialis en ligne[/url] [url=http://viagrakewa.pun.pl/ ]Achat viagra en ligne[/url] [url=http://cialissexc.pun.pl/ ] cialis online[/url] [url=http://viagraginc.pun.pl/ ]Achat viagra [/url]
Post a Comment